domingo, 19 de agosto de 2012

O Poder Fantástico da Palavra & a Magia :




Poderoso é o poder da palavra. É através dela que os profetas ou lançadores criam todas as coisas. 
Portanto, imprecar, praguejar, blasfemar e amaldiçoar é uma atitude tragicamente prejudicial. Como um bumerangue a palavra solta-se no ar, percorre o Cosmos e volta, benéfica ou maleficamente para quem a pronunciou. O objeto da imprecação, da praga, da blasfêmia e da maldição geralmente, uma pessoa mas, também, um lugar, uma jóia, seja lá o que for, pode ser duramente atingido; porém, ai daquele que tal ato praticar visando o seu semelhante! Com certeza será triplamente castigado por um poder maior. Use, portanto, a palavra para fins pacíficos, benfazejos, construtivos, positivos. Do mesmo modo, saiba pedir. 
Há muitas pessoas que não alcançam o que desejam por mal se expressarem diante do Universo. A poesia ou "linguagem dos pássaros" onde pontificam a melodia, a ressonância, a harmonia e o ritmo é a melhor maneira de realizarmos nossos pedidos. Observe os Salmos do rei David, o "Livro dos Cânticos", do Rei Salomão; as profecias bíblicas; as orações e os cânticos de louvor. São magníficos exemplos da "linguagem dos pássaros". 
Os pedidos (ou sortilégios) são desejos que devem ser expressos por meio de rimas e falados em voz alta, transformando-se em sons. O som é a vibração reconhecida pelo Cosmos e por ele interpretada. Principalmente, harmonize-se com o Universo e de alma purificada e coração aberto, dirija-se a ele. Entretanto:

a) não faça pedidos impossíveis ou, pelo menos, de difícil realização; 
b) peça, sempre, uma coisa de cada vez; 
c) escreva o pedido utilizando rimas para que obtenha sonoridade; 
d) analise, perfeitamente, o que está pedindo antes de iniciar a leitura em voz alta; 
e) realize os sortilégios consoante as fases favoráveis da Lua; 
f) não peça nada que lhe traga prejuízos ou a outrem.



Para os ancestrais, a magia era tão natural quanto nascer, crescer e morrer. Em outras palavras, a magia fazia parte do seu cotidiano e, portanto, não a reservavam para eventos ou outras ocasiões especiais. 
Na realidade, a magia não é privilégio de alguns. Todos podem ter acesso a ela, ainda que o caminho não seja fácil, como a maioria dos homens possa, pretensamente, pretender. 
Há quem pense e, erradamente, aliás, que só as pessoas altamente espiritualizadas podem praticar a magia. Puro preconceito, advindo da má interpretação de quem não consegue ver, por assim dizer, além do espelho. 
Na verdade, os povos da Antigüidade conciliavam, perfeitamente, o materialismo com a espiritualidade, porque entendiam, sem dificuldade alguma que aquele está presente nesta e vice-versa, isto é, a matéria nada mais é do que a solidificação do espírito. Infelizmente, nos nossos tempos, incutiram-nos a impossibilidade dessa junção. Em outras palavras: a quem trilha o caminho da espiritualidade está vedado percorrer o do materialismo. E por que? Porque, hoje, ser materialista implica em se viver escravizado às coisas materiais. Conceito absurdo, pois ser materialista significa, tão somente, preocupar-se com o bem-estar material. Há doutrinas que ensinam que o homem só pode elevar-se e alcançar a felicidade através do sofrimento e das provações e das privações terrenas. A cada um assiste-lhe o direito de optar pelo que melhor lhe parecer. Entretanto, se adotarmos essa meta de vida, certamente delimitar-nos-emos a uma restrita área de ação e, assim, será impossível manifestarmos, de acordo como nos ensina a magia, todas as coisas que desejamos e que nos são tão necessárias neste plano de existência. 
Voltemo-nos para essa Grande Arte, na tentativa de alcançar a prosperidade, o sucesso e a felicidade aqui mesmo, no nosso planeta. 
Conceituar Magia é fácil. 
Ela consiste, de fato, em adquirirmos a capacidade de contactar com várias fontes de energia que existem em outras dimensões, diferentes daquela em que nos encontramos e conseguirmos promover o entrelaçamento dessas forças com a existente em nosso íntimo, através de pensamentos, palavras e práticas específicas a ponto de chegarmos à concretização daquilo que desejamos obter, no plano em que vivemos.
Evidentemente, são necessários treinos, estudo, meditação, visualização e, principalmente, disciplina. 
Antes de mais nada, há urgência em nos reprogramarmos, reeducarmo-nos, isto é, eliminar de nossa mente tudo quanto for sinônimo de fracasso, insatisfação, revolta e sentimentos similares. Desde a mais tenra idade somos bombardeados pelos famosos "não pode", "não deve", "é errado", "é feio", etc. Conclusão: acabamos, com o tempo, por criar uma carapaça limitadora por força dessa extensíssima lista de "nãos", imposta por quem também foi limitado, acomodou-se e não quer ser incomodado por absolutamente nada que venha a perturbar-lhe o espírito há muito bem instalado em uma confortável cadeira de rodas ou, o pior, preso a uma bela coleira, ligada a correntes de ouro (mas, ainda que de ouro, correntes!). Pobre alma pequena, para quem nada vale a pena e por que teme vôos maiores prefere, a modo uma galinha, ciscar o terreno, sempre de cabeça baixa, pois perdeu a capacidade de usar as asas, só alcançando, mesmo, o curto poleiro! 
Chamemos ao nosso espírito, dentro do mundo fenomenológico, de cérebro. O cérebro é dividido em duas partes; o lado esquerdo e o lado direito. O primeiro (esquerdo), dominador, censor, analítico tem estreita ligação com a nossa mente consciente e, portanto, com tudo o que entendemos por realidade, isto é, o mundo, a vida no seu sentido mais imediato, o dia-a-dia. É esse lado do cérebro que nos limita através dos sentimentos de culpa, de dúvida e de crítica por vezes dura, cáustica pelo que fazemos e até mesmo pelo que não fazemos. 
Já o lado direito do cérebro é a sede da criatividade, da imaginação, da fantasia, da arte, da "visualização (vide As Leis da Magia). É preciso, pois, abrir essas portas, escancarar essas janelas e trabalhar, continuada, rotineiramente para, através da visualização e da meditação, em conjunto com energias superiores, manifestarmos e realizarmos o que quisermos. 
Importante é trabalhar com a simbologia que nada mais é do que a linguagem manifesta da mente. Explicando melhor: muita gente pergunta o porquê dos magos, em geral, utilizarem tanto material em seus trabalhos, isto é, os cânticos, todos os instrumentos, a movimentação corporal, as defumações, as velas, a indumentária característica, os objetos, etc. A resposta é simples: tudo isso é necessário para que o lado esquerdo do cérebro fique, por assim dizer, ocupado a analisar, a observar todas essas coisas tangíveis e lógicas e "se esqueça" de vigiar e, consequentemente, reprimir o lado direito. Em outras palavras, é preciso iludir-se o lado esquerdo do cérebro utilizando, através das coisas materiais, esse sentimento de controle, para que o lado direito possa atingir os seus objetivos. 
A emoção (vibração) é fundamental. Atente bem: a emoção, por mais paradoxal que possa parecer, é um sentimento controlado embora produto de um forte desejo. Não confundi-la, portanto, com a emotividade, com o sentimentalismo, com pieguice. Quando a emoção emerge, a manifestação, ou seja, aquilo que se quer ver concretizado, ocorrerá! 
Contudo, o praticante de magia deve, sem a menor sombra de dúvida, acreditar que pode fazer que o objeto desejado, aconteça, efetivamente. É possível que, em determinadas ocasiões, haja demoras. Repetir tudo 3, 5, 7 ou 9 vezes, eis a pedida. Esses, são números mágicos e fortes. É possível que, em alguns casos, a centelha divina que existe em nós, aliada às forças de outras dimensões, não tenha sido bem impulsionada. Então...Há quem diga que realizar magia em proveito próprio é errado. Discordamos, categoricamente. Trabalhar com o "Eu" mais íntimo, eis o grande segredo. A partir daí, com as crescentes modificações, a nossa vida será a verdadeira manifestação da saúde, do sucesso, da prosperidade e da felicidade. Primeiro, manifestar em nós para, depois, manifestar a outrem. 
Regra básica de magia: "Faze o que quiseres, porém não prejudiques a ninguém!" Então, alguém pergunta: "E o mal? E quando o mal vem sobre nós?" Evidentemente, deixar o mal à solta é prejuízo para todos, até mesmo para quem o desencadeia. Como combatê-lo? Vigiando, estando sempre a postos. A boa sentinela está sempre alerta. Utilizando magia positiva, encantamentos que nos protejam e aos que amamos, manifestando, visualizando campos de força e escudos de energia ao nosso redor, qualquer ação funesta e/ou destrutiva será, com certeza, neutralizada. Se porventura você ainda é um aprendiz sem a necessária experiência, procure alguém que possa ajudá-lo. 
Trabalhar o subconsciente e o lado direito do cérebro em combinação com os fluidos energéticos de outras dimensões; harmonizar-se com as poderosas forças do Universo; limpar a mente de sentimentos negativos e destrutivos, progredindo e evoluindo; vigiar-se, autodisciplinar-se; ousar, isto é, proceder às práticas específicas; querer, isto é, desejar ardentemente a concretização, o manifestar; saber, isto é, adquirir conhecimentos para a realização da magia e calar, nada revelar do que se faz, para evitar desperdícios e esvaimentos de energia, eis o caminho. Percorra-o.

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